sábado, 29 de dezembro de 2018

Mediocridade politica

O ano de 2019 pede nos, algumas decisões, de difícil escolha, por a mediocridade política nacional.
Os partidos convencionais, foram-se desviando de convicções e até ideologias iniciais, levando alguns eleitores, menos atentos, a votar, pensando que as mudanças são evolução, ou simplesmente, momentâneas, no entanto revejo-as, como mudanças estruturais ideológicas.
O CDS retirou-se do centro, caminhando para a direita, tornando-se sim, no centro do populismo nacional, onde neste actual CDS, não encaixa a Democracia Cristã.
O PSD tem muito que deixou a Social-democracia, uma rotura iniciada com Cavaco e acentuada, por o caminho ao neoliberalismo, de Passos Coelho, hoje um partido perdido e dividido, com um Semi- líder a prazo, sem capacidade de liderança ou política, abutres no interior do partido, esperam derrotas e saudosamente, o regresso a um passado recente.
O PCP ultrapassado por o tempo, nesta recta final, da legislatura, volta às suas origens revolucionárias, levianamente e sem a prudência, que a situação e compromissos exigem, o PCP igual a si próprio.
O PS perante tanta mediocridade política, António Costa consegue sobressair e (repetindo-me) ser “o mal menor”, embora com varias falhas, demonstrou que havia outro caminho, nem sempre acertou nas prioridades, mas foi devolvendo alguma da dignidade, retirada às famílias marcadas, não só por a Troika, como a bel-prazer ou linha ideológica definida, de Passos Coelho.
Mas terá o PS competência e conceito ideológico, para uma “maioria absoluta”?
Qual será o perigo de não a ter?
Por várias razões, também ideológicas, difícil será, fazer renascer a dita “Geringonça”.
O BE tem a vontade inegável, não de acordos, mas de fazer parte do governo, desenquadrando-se do seu conceito natural, o que se tornaria difícil, delinear algumas das ideias, menos prudentes, para o equilíbrio Orçamental e as fragilidades, ainda existentes.
Excluída a hipótese “direitas unidas” por falta de credibilidade e indecisão ideológica.
Duvidando dum governo, de maioria PS, não achando prudente e conciso, um governo PS/BE, o impasse continua, (voltando-me a repetir) sobre uma lacuna ideológica credível, existente em Portugal.
Reflectindo e afirmando, a abstenção não é caminho…

Sempre português
VitalBicho
 

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