O ano de 2019
pede nos, algumas decisões, de difícil escolha, por a mediocridade
política nacional.
Os partidos
convencionais, foram-se desviando de convicções e até ideologias
iniciais, levando alguns eleitores, menos atentos, a votar, pensando
que as mudanças são evolução, ou simplesmente, momentâneas, no
entanto revejo-as, como mudanças estruturais ideológicas.
O
CDS retirou-se do centro, caminhando para a direita, tornando-se sim,
no centro do populismo nacional, onde neste actual CDS, não encaixa
a Democracia Cristã.
O
PSD tem muito que deixou a Social-democracia, uma rotura iniciada com
Cavaco e acentuada, por o caminho ao neoliberalismo, de Passos
Coelho, hoje um partido perdido e dividido, com um Semi- líder a
prazo, sem capacidade de liderança ou política, abutres no interior
do partido, esperam derrotas e saudosamente, o regresso a um passado
recente.
O
PCP ultrapassado por o tempo, nesta recta final, da legislatura,
volta às suas origens revolucionárias, levianamente e sem a
prudência, que a situação e compromissos exigem, o PCP igual a si
próprio.
O
PS perante tanta mediocridade política, António Costa consegue
sobressair e (repetindo-me) ser “o mal menor”, embora com varias
falhas, demonstrou que havia outro caminho, nem sempre acertou nas
prioridades, mas foi devolvendo alguma da dignidade, retirada às
famílias marcadas, não só por a Troika, como a bel-prazer ou linha
ideológica definida, de Passos Coelho.
Mas terá o PS
competência e conceito ideológico, para uma “maioria absoluta”?
Qual será o
perigo de não a ter?
Por várias
razões, também ideológicas, difícil será, fazer renascer a dita
“Geringonça”.
O
BE tem a vontade inegável, não de acordos, mas de fazer parte do
governo, desenquadrando-se do seu conceito natural, o que se tornaria
difícil, delinear algumas das ideias, menos prudentes, para o
equilíbrio Orçamental e as fragilidades, ainda existentes.
Excluída
a hipótese “direitas unidas” por falta de credibilidade e
indecisão ideológica.
Duvidando dum
governo, de maioria PS, não achando prudente e conciso, um governo
PS/BE, o impasse continua, (voltando-me a repetir) sobre uma lacuna
ideológica credível, existente em Portugal.
Reflectindo e afirmando, a abstenção não é caminho…
Sempre
português
VitalBicho
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