sábado, 9 de junho de 2018

Reflexão politica


Numa reflexão sobre Portugal e o seu estado político, continuo a pensar, que a dita “geringonça” é um “mal menor” tristemente não revejo, nas hipóteses vigentes, melhor solução.
Numa análise, parecendo precipitada, antes do fim da legislatura, mas quando se tornou prioritário, o acentuar ideológica, por razões eleitoralistas antecipadas, que espero, mais discurso que acção…
No essencial, este governo deu-nos a esperança, Portugal como estado de direito, estava amargurado, onde a submissão, era o caminho, perdemos valores fundamentais, pontos estratégicos da nossa soberania, “com muitos espinhos e algumas rosas” voltámos a caminhar.
Por muito que me doa, “ aquela costela direita” que tanto falei no passado, hoje revejo os caminhos errantes, que se afeiçoaram, com o receio, que todas as acções desencontradas, como vai acontecendo por a Europa, traga o radicalismo das extremas, tão condenável, as de direita, como esquerda.
Seria errante também o facilitismo, mas preservando a dignidade dos povos, temos que caminhar, passo a passo, por vezes mesmo parar, mas não retroceder …
No fraco panorama político português, até pouco credível, podemos fazer uma análise rápida:
 PSD – desencontrado e dividido, Rui Rio longe de criar consenso é o “líder com prazo certo” no interior do partido, muitos esperam derrotas eleitorais, o esquecimento do Passismo e um deslize de António Costa, para assaltarem a cadeira de Rio, mas varias fracções surgirão, que torna o PSD no mínimo, um partido instável de rumo incerto, podendo mesmo voltar, a uma vertente neoliberal.
CDS – Paulo Portas tornou-o, num partido bipolar, com discurso na oposição, diferenciando por conveniência, em coligação para governar, embora com uma pequena fracção ideológica, minoritária, para a discípula Cristas, que demonstra populismo, com falhas objectivas …
PCP – ultrapassado por o tempo, persistente e convicto ideologicamente, abrindo algumas lacunas, para atenuar menos, mas sempre necessário, em convergências de opinião.
BE – Caminha numa única direcção, salutar em oposição, ou consensos, mas desastroso se lograsse conduzir sozinho, os destinos do País.
PS – Continua por isso a ser o “mal menor” por todo um passado, indeciso sobre a maioria absoluta e Portugal não tem “espaço de manobra” para experiências…
Torna pois, nesta minha reflexão, Portugal com um futuro incerto, mas esta é a minha reflexão, necessário cada um, com um espírito de dever, faça a sua e seja qual for a eleição “diga não à abstenção” sem convicções escolha “o seu mal menor”.
Sempre português
VitalBicho
 
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Ultimamente não tenho sido tão assíduo, a escrever neste, por opção tenho-me dedicado mais, a comentários de notícias dos jornais, com o mesmo sentido em:
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Em Dezembro faz 10 Anos de VitalBicho E Portugal, sem ser dono da razão, divagando é o meu desabafo
OBRIGADO
António Carlos Vital Bicho

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