Numa reflexão sobre Portugal e o seu estado político, continuo a pensar, que a dita “geringonça” é um “mal menor” tristemente não revejo, nas hipóteses vigentes, melhor solução.
Numa análise, parecendo precipitada, antes do fim da
legislatura, mas quando se tornou prioritário, o acentuar ideológica, por
razões eleitoralistas antecipadas, que espero, mais discurso que acção…
No essencial, este governo deu-nos a esperança, Portugal
como estado de direito, estava amargurado, onde a submissão, era o caminho,
perdemos valores fundamentais, pontos estratégicos da nossa soberania, “com
muitos espinhos e algumas rosas” voltámos a caminhar.
Por muito que me
doa, “ aquela costela direita” que tanto falei no passado, hoje revejo os
caminhos errantes, que se afeiçoaram, com o receio, que todas as acções
desencontradas, como vai acontecendo por a Europa, traga o radicalismo das
extremas, tão condenável, as de direita, como esquerda.
Seria errante também o facilitismo, mas preservando a
dignidade dos povos, temos que caminhar, passo a passo, por vezes mesmo parar,
mas não retroceder …
No fraco panorama
político português, até pouco credível, podemos fazer uma análise rápida:
PSD – desencontrado e dividido, Rui Rio longe
de criar consenso é o “líder com prazo certo” no interior do partido, muitos
esperam derrotas eleitorais, o esquecimento do Passismo e um deslize de António
Costa, para assaltarem a cadeira de Rio, mas varias fracções surgirão, que torna
o PSD no mínimo, um partido instável de rumo incerto, podendo mesmo voltar, a
uma vertente neoliberal.
CDS – Paulo
Portas tornou-o, num partido bipolar, com discurso na oposição, diferenciando
por conveniência, em coligação para governar, embora com uma pequena fracção
ideológica, minoritária, para a discípula Cristas, que demonstra populismo, com
falhas objectivas …
PCP –
ultrapassado por o tempo, persistente e convicto ideologicamente, abrindo
algumas lacunas, para atenuar menos, mas sempre necessário, em convergências de
opinião.
BE – Caminha
numa única direcção, salutar em oposição, ou consensos, mas desastroso se
lograsse conduzir sozinho, os destinos do País.
PS – Continua
por isso a ser o “mal menor” por todo um passado, indeciso sobre a maioria
absoluta e Portugal não tem “espaço de manobra” para experiências…
Torna pois, nesta minha reflexão, Portugal com um futuro
incerto, mas esta é a minha reflexão, necessário cada um, com um espírito de dever,
faça a sua e seja qual for a eleição “diga não à abstenção” sem convicções
escolha “o seu mal menor”.
Sempre português
VitalBicho
Nota aos seguidores deste Blogue:
Ultimamente não tenho sido tão assíduo, a escrever
neste, por opção tenho-me dedicado mais, a comentários de notícias dos jornais,
com o mesmo sentido em:
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Em Dezembro faz 10 Anos de VitalBicho E Portugal, sem ser dono da razão, divagando é o meu
desabafo
OBRIGADO
António Carlos
Vital Bicho
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