O orçamento
aprovado e na generalidade é aceitável, perante as ainda
dificuldades do País, diria razoável, esperando que na
especialidade, não se entre num clima obsessivo, transformando as
necessidades básicas, num combate, anti empresarial.
Como
é óbvio, o apoio e consensos, com o governo, dos partidos que
formam, esta maioria parlamentar, será previsível, que se alter,
conforme diminui o espaço, para as próximas eleições
legislativas, individualmente vão querer, se afirmar
ideologicamente, ultrapassando a barreira, do “interesse nacional”
para benefícios eleitorais e partidários.
Ao PS convém-lhe,
uma política de consensos, não se expondo demasiado à esquerda,
piscando o olho, ao eleitorado do centro e direita, descontente com
opções e opiniões, do PSD/CDS, desajustadas ao interesse nacional.
O Bloco de
Esquerda, sonha em ser referência, na esquerda portuguesa, pode
levar os seus contornos ao limite, tornando-se um perigo real, para
este governo, não querei-o no entanto, que se torne de extrema
radical, pois sabe, que não vingaria, em Portugal.
O PCP necessita
de palco, as autárquicas deixaram com um amargo de boca e a meditar,
sobre o apoio, que tem dado ao governo, precisa vincar posições,
talvez voltar a 100% á cassete Cunhal, mas não é suficientemente
perigoso.
Da
dita direita portuguesa, naufragada no seu desespero, para o PSD pode
ser, tarde de mais, a mudança de líder e compreender até que
ponto, um novo líder, seja ele qual for, consegue remar, para o
eleitorado.
O
CDS na deriva, esquecendo posições do passado recente, (no governo)
dispara em todas as direcções, com um vazio ideológico e político,
notório.
PSD/CDS não
decidirão neste orçamento como não têm contado para Portugal, mas
depois da desgraça humana (flagelo dos fogos) que têm explorado
politicamente, “ sem dó nem piedade” não culpados por a inercia
e benevolência, do governo, mas também culpados, por o muito que
contribuíram, para a degradação do património, temos que os ter
em conta…
Voltando
ao Orçamento, na especialidade e nas alterações contidas, ou
chumbadas, no debate parlamentar, podemos já ler um pouco, do que
vai ser o caminho, até às legislativas.
Sempre
português
VitalBicho
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