Torna-se urgente uma resolução, de um governo para
Portugal, com algumas reservas, penso que a melhor solução e consistente, é o governo
do PS, com um apoio à esquerda.
Não vejo, como no desespero, de
alguns radicais de direita, a necessidade de uma revisão constitucional, dado
que não existe, um governo de coligação de esquerda, simplesmente acordos parlamentares,
que resultam um apoio maioritário, se os acordos fossem com a direita, teria
sim a duvida, por os portugueses terem votado PS, por ser oposição, ao governo.
Chegamos até aqui, por desacordos parlamentares e
por ações passadas, com previsões de continuidade, a coligação PSD/CDS, ficou
isolada, no seu propósito político.
No resultado das Eleições de 04 de Outubro,
eleições que elegeram, mandatos para a Assembleia da Republica e não
Primeiro-ministro, embora individualmente possam ter ganho, no conjunto
criou-se uma maioria de esquerda.
Torna-se pois legítimo, que não concordando com o
programa de governo, não o aprovassem, simplesmente por tradição, até ai é um
acto democrático, com a automática queda do governo, a ser constitucional.
A razão que levaram, aos acordos de
esquerda, só se pode falar, em pressupostos, certo é que após a queda do
governo, é legítimo e constitucional, um governo do PS, com apoio parlamentar
da esquerda.
Dada a impossibilidade, de o
Presidente poder dissolver a AR e marcar eleições, por estar em fim de mandato,
dado a longitude, de o novo presidente o poder fazer e as limitações inerentes,
de um governo de gestão, com a agravante da situação de Portugal.
Cavaco Silva deve ter o bom senso,
esquecer as suas opções política, cumprir a constituição e indigitar António
Costa.
Com todas as reservas, que possamos
ter, neste momento é o mais estável, para Portugal.
Sempre Português
VitalBicho
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