Noutros tempos, adormecidos e embalados cantávamos. “Lá
vamos cantando e rindo”
Alguns acordaram com o gosto amargo, com o sonho da
sobrevivência, numa Europa desunida, com a lei do mais forte, sobre nós.
Aqueles que nos
incentivaram a abandonar as pescas a agricultura, para podermos absorver os
excessos, das grandes economias Europeias, são hoje defensores, verbalmente,
de uma política de desenvolvimento nesses sectores.
Neste negócio, de “cotas” e fronteiras abertas fomos
ficando dependentes, com a moeda única, a demonstrar mais acentuadamente, as
nossas diferenças.
Continuámos “cantando e rindo” adormecendo as nossas
diferenças, incentivados e iludidos por a banca.
Enquanto isso,
vários governos nos desgovernavam, com a certeza de sair impune, as suas leis
os protegem.
Um dia chegou a factura, já não rindo nem cantando,
iludidos novamente, tentam que simplesmente sejamos fontes de receita, com os
mínimos direitos.
Chegamos ao limite
da decência, aprovando um orçamento que todos sabem não é exequível, com miséria
é mais fácil manobrar…
Reconheço a divida e o dever de a pagar, mas como
sempre me repito, com dignidade, sem beliscar os direitos humanos.
Enquanto durar o
programa da troika, seria desastroso, sair da moeda única.
Sabemos o nosso valor estratégico, sabemos o valor da
nossa mão-de-obra, sabemos de inteligências académicas, que nos abandonam todos
os dias, em busca dum futuro risonho.
Sabemos que revendo as leis das pescas e da
agricultura, pouco ou nada precisaremos de importar, nesses sectores, preciso é
incentivar e modernizar.
Vamos
compreendendo, como seria também desastroso, para os Países mais poderosos da Zona
Euro, a saída de um dos seus membros.
Após a saída da troika é urgente definir um caminho,
que não volte a por em causa, a nossa soberania, sair ou ficar depende das
normas e da vontade dos portugueses, que devem ser chamados em referendo.
Primeiro sempre
Portugal, depois poderá vir a Europa.
Sempre português
VitalBicho
Para quem não se recorda “lá vamos cantando e rindo” é
o inicio do hino, da extinta, Mocidade Portuguesa.


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