sábado, 24 de novembro de 2012

Primeiro sempre Portugal, depois poderá vir a Europa

Noutros tempos, adormecidos e embalados cantávamos. “Lá vamos cantando e rindo”
Alguns acordaram com o gosto amargo, com o sonho da sobrevivência, numa Europa desunida, com a lei do mais forte, sobre nós.
Aqueles que nos incentivaram a abandonar as pescas a agricultura, para podermos absorver os excessos, das grandes economias Europeias, são hoje defensores, verbalmente, de uma política de desenvolvimento nesses sectores.
Neste negócio, de “cotas” e fronteiras abertas fomos ficando dependentes, com a moeda única, a demonstrar mais acentuadamente, as nossas diferenças.
Continuámos “cantando e rindo” adormecendo as nossas diferenças, incentivados e iludidos por a banca.
Enquanto isso, vários governos nos desgovernavam, com a certeza de sair impune, as suas leis os protegem.
Um dia chegou a factura, já não rindo nem cantando, iludidos novamente, tentam que simplesmente sejamos fontes de receita, com os mínimos direitos.
Chegamos ao limite da decência, aprovando um orçamento que todos sabem não é exequível, com miséria é mais fácil manobrar
Reconheço a divida e o dever de a pagar, mas como sempre me repito, com dignidade, sem beliscar os direitos humanos.
Enquanto durar o programa da troika, seria desastroso, sair da moeda única.
Sabemos o nosso valor estratégico, sabemos o valor da nossa mão-de-obra, sabemos de inteligências académicas, que nos abandonam todos os dias, em busca dum futuro risonho.
Sabemos que revendo as leis das pescas e da agricultura, pouco ou nada precisaremos de importar, nesses sectores, preciso é incentivar e modernizar.
Vamos compreendendo, como seria também desastroso, para os Países mais poderosos da Zona Euro, a saída de um dos seus membros.
Após a saída da troika é urgente definir um caminho, que não volte a por em causa, a nossa soberania, sair ou ficar depende das normas e da vontade dos portugueses, que devem ser chamados em referendo.
Primeiro sempre Portugal, depois poderá vir a Europa.
Sempre português
VitalBicho

Para quem não se recorda “lá vamos cantando e rindo” é o inicio do hino, da extinta, Mocidade Portuguesa.




  


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