sábado, 18 de agosto de 2012

Sempre mais fácil,mas não decisivo


Noticias sobre um corte, significativo, no subsídio de Natal, vão surgindo.
Se no passado concordei, com medidas idênticas, hoje é no mínimo preocupante.
Perante o panorama de pobreza e necessidades da população, será mais uma quebra substancial, na regularização das contas, nas famílias portuguesas.
Os subsídios, Natal e Ferias, foi um benefício adquirido, que faz parte do nosso orçamento familiar. Poderemos junto das instituições a que somos devedores, simplesmente dizer, como forma de pagamento, esse montante foi revertido a favor do défice nacional?
Concordando com a decisão do tribunal Constitucional, sobre a ilegalidade nos cortes dos subsídios, dos funcionários públicos.
Sempre mais fácil, mas não decisivo, combater o défice com receitas extraordinárias.
Ao desemprego e o fraco poder de compra, junta se as incertezas, no futuro.
Como humanos que somos, precisamos de incentivos, não a dúvida do amanhã.
Temos o novo código de trabalho, que nos diz claramente, que o emprego é algo que pode ser simplesmente passageiro, o que se torna desmotivador.
Acredito nalguns ajustamentos necessários, mas temos que ter presente os limites.
Portugal vai se desmoronando e as desigualdades acentuando-se.
Este pode ser o esboço do caminho, mas falta lhe necessariamente, muitas ramificações e nivelar todo o percurso.  




Sempre português
VitalBicho

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