Confesso que não sou muito fã, do Carnaval
Não por o Carnaval em si, mas por os abusos praticados.
Como na política, tantas e tantas mascaras, de defensores
de Portugal, simplesmente mascaras vulgares, fáceis de desvendar.
Como no Carnaval, na política portuguesa é feita de
abusos e partidas, mas estas doem mais e não duram só três dias.
Vimos partidos
desfraldar os seus princípios, outros vão de reboque, perdendo qualquer
identidade passada, continuam a dizer que são os mesmos e os militantes
acreditam…
A situação portuguesa é, alarmante, mas pergunto, o Pais
credível e promissor, é simplesmente para o exterior?
Os Cortes na saúde despropositados, as carências na
Educação, a instabilidade no emprego, são retratos não só da crise, como do carácter de quem nos governa, a desculpa a Troika, que na verdade, nos subjugou,
mas perante a inercia e a cumplicidade deste governo, não soube e não quis
impor-se, arranjar outras saídas, que poderiam suavizar a situação e sempre
preservou alguns interesses.
Portugal perde-se
neste Carnaval, “sem rei nem roque”, caminhando para um País em que as
diferenças serão acentuadas, o comum dos portugueses, suportará (o apetecível
investimento externo) e alguns privilegiados.
Seguindo
declarações do Congresso do PSD, vivemos numa Social-Democracia, que em alguns
casos, deixa saudades do Dr. Oliveira Salazar, digo eu que sou democrático,
embora com uma costela direita...
Nada tenho
contra, a Europa ou o Euro, mas primeiro, sou português, sem ser
subalterno, com as minhas tradições e vivências, se isso for compatível, tudo
bem…
Sempre português
VitalBicho


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