
Num passado, vivemos na base da agricultura e da pesca, com um fraco desenvolvimento industrial.
Na área industrial, pouco desenvolvemos e não sobrevivemos, com a nossa agricultura, nem da pesca.
O turismo foi demasiadamente explorado, nem sempre correctamente e não suporta a economia.
Certos que vivemos acima das nossas possibilidades, em anos que a Banca nos aliciava, com créditos superiores há nossas posses e falsos facilitismos.
Hoje temos que pagar, as nossas leviandades, ingenuidades e as más escolhas políticas.
A conivência e silêncio, também nos fazem culpados, da situação vigente.
São necessárias medidas duras, mas ponderadas, por o perigo de abrirem novas lacunas sociais.
As novas leis laborais, sem alinhas preventivas, pode gerar um aumento substancial do desemprego, em idades superiores aos 50 anos, numa altura em que se caminha, para o aumento da idade da reforma e que a taxa de desemprego sobe.
A produtividade não se resolve com a flexibilidade, mas com incentivos aos trabalhadores, dando formação adequada e alguns benefícios que os diferenciem.
A controversa dos transportes públicos, que nos incentivam a usar, sem as mínimas condições e complicando todo um sistema, que deveria ser simplificado, se por um lado, para os que viajam diariamente, poderão poupar algo, com passes.
Os demais, nas periferias, mesmo sem os aumentos anunciados, ficam prejudicados usando e não só monetariamente.
Temos que cumprir com os nossos compromissos, mas não a qualquer preço.
Sim com dignidade
Sempre português
VitalBicho
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